Ibaneis pede desculpas a Lula, Weber, Pacheco e Lira e promete providências
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se pronunciou por meio de um vídeo sobre os atos terroristas que ocorreram na Praça dos Três Poderes em Brasília neste domingo (8/1). Ele começa o vídeo pedindo desculpas aos chefes dos Poderes pelo ocorrido. Segundo o governador, apesar das reuniões sobre possíveis manifestações, não se imaginava que os atos tomariam tal proporção.
“Quero me dirigir aqui, primeiramente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para pedir desculpas pelo que aconteceu hoje em nossa cidade. Para a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) [ministra Rosa Weber], ao meu querido amigo Arthur Lira [presidente da Câmara], ao meu querido amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]”, disse. A responsabilidade de Ibaneis a respeito das falhas no processo de segurança vem sendo questionada.
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
Ibaneis afirmou que os atos são “inaceitáveis”. “Nós vínhamos monitorando desde a tarde de ontem, juntamente com o ministro Flávio Dino, todos esses movimentos que estavam chegando ao Distrito Federal, conversamos de ontem para hoje por várias vezes. Não acreditávamos, em momento nenhum, que essas manifestações tomariam a proporção que tomaram. São verdadeiros vândalos, verdadeiros terroristas que terão de mim todo o efetivo combate para que sejam punidos”, frisou.
O governador enfatizou que todos os envolvidos nos atos de vandalismo serão responsabilizados. “Brasília é um palco de manifestações pacíficas, onde as pessoas merecem e têm o direito de viver em liberdade. Isso que aconteceu foi inaceitável e eu, em momento nenhum, vou admitir. Nós vamos até o final”, concluiu.