Mais de 156 milhões de brasileiros irão às urnas em uma semana
Saiba o que pode e o que não pode no dia da votação e veja novidades do pleito deste ano
No próximo domingo, 156 milhões de brasileiros irão às urnas para escolher representantes nos Poderes Executivo e Legislativo. Mais do que uma data para definir os ocupantes de cargos públicos pelo próximo mandato, o 2 de outubro é um dia para fortalecer a democracia brasileira.
Segundo o Democracy Index, índice internacional que mede a situação das democracias pelo mundo, o Brasil ocupava, em 2020, o 49º lugar no ranking sobre a qualidade dos regimes democráticos. A participação dos cidadãos e a cultura política são dos critérios observados para verificar a qualidade da democracia.
O Correio Braziliense selecionou as informações mais importantes que o brasileiro deve saber no pleito eleitoral. A publicação pode ser consultada antes, durante e depois das votações em 1º e 2º turno, que ocorrerão nos dias 2 e 30 de outubro.
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O Guia da Eleição vai descrever, por exemplo, o que pode e o que não pode no dia da votação. Explicará, em detalhes, as etapas a serem cumpridas pelo eleitor quando estiver na frente da urna eletrônica. E dará as orientações necessárias para justificar a ausência ao dia da eleição. Caso o eleitor não puder comparecer às urnas nas datas estabelecidas, ele tem um prazo de 60 dias para se explicar à Justiça Eleitoral.
Uma das novidades nesta eleição é o horário de votação. Ele será uniformizado com base no horário de Brasília. Na capital federal, a votação começa às 8h e termina às 17h. No Acre e em parte do Amazonas, por conseguinte, o período para votar é das 6h às 15h. Em Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima, os eleitores deverão votar entre 7h e 16h.
Ao se apresentar ao mesário, o eleitor também deve se portar o título de eleitor, o e-título no celular, ou qualquer documento público que contenha sua fotografia.
Neste dia tão importante para o país, é importante se preparar com antecedência não só para escolher bem seus candidatos, mas também para saber seu local de votação e exercer o direito à democracia. O TSE aconselha que os eleitores levem junto consigo uma colinha eleitoral com os números de seus candidatos para não correr o risco de errar na hora do voto.
Recorde nacional
Na urna eletrônica a escolha será na seguinte ordem: deputado federal, deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República. Além disso, o TSE aconselha o eleitor a manter o e-título atualizado caso você se esqueça qual o local de votação ou caso tenha que justificar a ausência no dia do pleito.
Em 2022, um total de 156.454.011 de brasileiros estão aptos a votar — um recorde nacional. Esse contingente reúne 9 milhões de eleitores a mais do que em 2018 — um aumento de 6%. Contribuiu para esse acréscimo, a campanha de incentivo a jovens de 16 e 17 para emitirem o título eleitoral. O voto desse público é facultativo. No Brasil, o voto é obrigatório para pessoas de 18 a 70 anos. Para maiores de 70 e analfabetos, a decisão de ir às urnas é facultativa.
“Quem vota exerce a cidadania, vivencia a democracia. Quem não vota, ou vota nulo ou em branco, deixa de participar da vida ativa da nação. O voto legitima a participação”, afirma o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Roberval Belinati.