Mulher é flagrada ao furtar plantas ornamentais dos vizinhos e caso termina em confusão no DF

Mulher é flagrada após furtar plantas, no DF — Foto: Reprodução

Mulher passava de carro e usava faca para remover mudas. Câmeras de segurança registraram ação e moradores se revoltaram; caso é investigado pela Polícia Civil.
Um caso de furto de plantas ornamentais terminou em confusão no setor de Mansões de Samambaia, no Distrito Federal, e é investigado pela Polícia Civil. No sábado (19), câmeras de segurança flagraram uma moradora pegando várias mudas de plantas ornamentais da frente das casas e, inconformados, os vizinhos foram “tirar satisfações” (veja vídeo acima).
As imagens mostram que, por volta das 9h30, a mulher – que estava de carro – desceu carregando uma faca e uma sacola. Em seguida, ela cortou uma muda de planta, em frente a uma casa, e voltou para o carro, onde uma pessoa aguardava na direção.
Revoltados, os vizinhos foram atrás da mulher. Segundo os moradores, ela colheu plantas decorativas do jardim externo de várias casas.
Bate-boca’ Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver a discussão entre os moradores e a vizinha, flagrada ao furtar as mudas. Questionada sobre a conduta, a mulher diz que “as plantas estavam na rua”.
“A rua é pública e não te dei autorização para você filmar”, diz a mulher para um dos vizinhos que faz imagens com o celular. Outras pessoas que dizem também ter sido vítimas do furto aparecem na rua e a discussão continua. Todos alegam que compraram plantas ornamentais para deixar a área externa das casas mais bonita.
Quando uma das vizinhas diz que vai denunciar o furto, a suspeita fala que é advogada e, em seguida, diz que o irmão dela é delegado.
“Fiquei indignado, principalmente porque ela disse que é advogada e que o irmão dela é delegado”, disse à reportagem um dos vizinhos, Wilson Ribeiro. O caso foi registrado na 32ª Delegacia de Polícia, em Samambaia Sul.
Segundo Leonardo Santtana, especialista em segurança pública, o ocorrido pode ser considerado crime, mesmo que as plantas não estejam a parte interna das residências.
“Não é tão simples assim. É bastante perceptível que aquele jardim não é uma quantidade de mato. São plantas que tem um valor significativo”, diz Santtana.

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