Soldado da PMDF lotado no batalhão de Sobradinho DF é preso por matar homem a tiros durante discussão em Planaltina Goiás
O policial estava na frente de um bar, em Planaltina de Goiás, brincando com um spray de pimenta, o que teria motivado uma discussão com a namorada. A vítima passava de carro, quando reconheceu um amigo e desceu para ver a situação.
Um soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi preso após atirar e matar um homem em frente a um bar, na madrugada desta quarta-feira (2/3), em Planaltina de Goiás. Jackson Portugal de França é lotado no 13º Batalhão da Polícia Militar, de Sobradinho, e foi aprovado no último concurso para soldado da corporação, em 2018.
Informações colhidas pela reportagem afirmam que Jackson estava brincando com um spray de pimenta em frente ao Bar Texas, situado no centro de Planaltina (GO). O ocorrido teria causado uma discussão entre o policial e a namorada. Pouco tempo depois, a vítima, identificada como Willas Santos da Silva Luz, passava de carro no local com um amigo, mas resolveram parar próximo ao estabelecimento ao reconhecer um colega.
O colega de Willas desceu primeiro do veículo, momento em que o soldado tentou atingi-lo com o spray de pimenta, mas sem sucesso. Willas, ao ver a situação, também desembarcou do carro e, de acordo com relato de testemunhas, foi atingido com um tiro no peito, sem qualquer chance de defesa. O homem foi socorrido pelo colega e encaminhado ao Hospital Santa Rita de Cássia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Policiais militares do município goiano receberam a informação e saíram em busca do autor. Jackson foi preso em flagrante na casa da namorada, na Quadra 2 do Setor Norte da cidade. Ao ser questionado sobre a situação, o PM alegou que havia atirado para “se defender”. A arma, pertencente à PMDF, uma pistola calibre 9mm, foi apreendida.
Jackson aparece na 1066 posição de aprovados no último concurso de soldado da PMDF. O Correio acionou a PMDF para saber o que será feito, mas até a última atualização dessa reportagem, a corporação não havia respondido.
Correio Brasiliense