Bolsa Família: adicional de R$ 150 começa a ser pago em março

Informação foi repassada por ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, após reunião que abordou Bolsa Família com presidente Lula

Mariah Aquino Mariana Costa

Hugo Barreto/Metrópoles

O valor adicional de R$ 150 que será incluído no Bolsa Família do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começará a ser pago a partir de março. A informação foi repassada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

“Em fevereiro, inicia a atualização cadastral e uma busca ativa para trazer para dentro do programa quem tem o direito de receber o benefício. O ministério vai ainda retirar os cadastros irregulares. O cartão que a gente libera em fevereiro para pagamento em março já vem atualizado com 150 reais para aqueles e aquelas que a gente tem segurança na atualização do cadastro”, explicou.

Um dos focos da pasta neste início de mandato tem sido trabalhar para a atualização da base do Cadastro Único. O objetivo é retirar cadastros irregulares para abrir espaço para que novos beneficiários com direito ao Bolsa Família sejam incluídos.

“São 10 milhões de cadastros que a gente acredita que tem indícios de irregularidades. Destes, cerca dos 6 milhões são famílias unipessoais”, destacou. “O Brasil normalmente tem 3,1 pessoas por família. E pela regra última, agora, principalmente do ano de 2022, [teve] 2,5 pessoa por família. Então houve um crescimento de família unipessoal fora da realidade, de qualquer proposta. Então há aí um indício de irregularidade e o recadastramento com certeza vai nos dar segurança para quem tiver irregular sair.”

Wellington Dias falou com a imprensa no Palácio do Planalto após se reunir com o presidente Lula. De acordo com o ministro, chefe do Executivo federal ressaltou o foco em tirar o país do mapa da fome e da insegurança alimentar e nutricional.

Dias apontou ainda que o ministério retoma a pactuação com o Sistema Nacional de Informação do Sistema Único de Assistência Social (Rede Suas) para auxiliar no processo de atualização do CadÚnico. “São 12 mil unidades da assistência social em todo o Brasil, que lá atrás quebrou o processo federativo, quebrou todo o sistema de repasse para os municípios e com isso terminou desmantelando, colocando em dificuldades em vários municípios essa rede”, pontuou.

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