A sensibilidade e a empatia femininas estão presentes na área de saúde

Zelosas e competentes, as mulheres se destacam como médicas, psicólogas, nutricionistas e diversas especialidades. Essas profissionais têm em comum uma missão: promover o bem-estar físico e mental das pessoas

 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Há quem diga que o sinônimo de mulher é cuidado. No entanto, as mulheres têm mostrado que estão mais relacionadas ao termo competência, seja na área que for, inclusive na saúde, que é responsável por grande parte do bem-estar de uma pessoa.

Filha de um educador físico e de uma nutricionista, Ana Luísa Rocha Santos, 26, tem proximidade com a área desde pequena. Boa aluna, percebeu que a carreira médica era viável e assim fez: formou-se na Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, ela é médica residente na UBS 5 do Arapoangas e atua na saúde da família e comunidade.

A jovem profissional acredita que a especialidade influencia o crescimento da mulher dentro da medicina. Apesar de os concursos para residência não discriminarem gênero, existem algumas áreas que são tradicionalmente mais masculinas, como cirurgia e clínica médica. “No entanto, tenho visto cada vez mais mulheres assumindo cargos de chefia e em especialidades antes dominadas por homens. Na atenção primária, onde eu trabalho, é mais dividido”, constata.

Mas Ana Luísa relata que ainda percebe um estranhamento por parte de alguns pacientes nos consultórios. “Sinto que alguns deles ficam mais inseguros, com um olhar diferente. Não sei se é porque sou recém-formada ou mulher”, confessa. A médica, no entanto, é otimista: “As coisas estão mudando. No Ministério da Saúde, por exemplo, temos uma ministra”.

Para a residente, a maior presença delas nos serviços de saúde traz mais sensibilidade para a área. Iniciando a carreira, a brasiliense pretende construir sua trajetória na saúde pública. “O Sistema Único de Saúde (SUS) tem a maior rede de atenção primária no Brasil. É uma especialidade muito importante, porque é a porta de entrada do paciente para o sistema. Além de conseguir resolver 80% dos problemas de saúde”, ressalta a jovem médica.

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