Reformas em escolas de Sobradinho beneficiam 14 mil estudantes

Instalação de equipamentos, pinturas e reparos estruturais garantem segurança e conforto aos alunos; cidade reúne 25 unidades escolares

Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Todas as 25 unidades escolares de Sobradinho passaram por reformas nos últimos dois anos. Foram desde reparos simples, como pinturas e consertos em geral, aos mais complexos, entre instalação de equipamentos, reformas de quadras e banheiros, além de aquisição de mobiliário. As melhorias garantem segurança e conforto aos mais de 14 mil estudantes matriculados na região administrativa.

Segundo o coordenador da Regional de Ensino de Sobradinho, Ozelb Freitas, as reformas foram executadas a partir de emendas parlamentares e de recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf). “Melhorias na infraestrutura são sempre positivas para a comunidade escolar. É uma forma de valorizar o estudante e promover mais modernidade ao ensino”, afirma Freitas.

A partir de 2019, o Centro de Ensino Médio 2 de Sobradinho mudou completamente

O Centro de Ensino Médio 2 (CEM 2) de Sobradinho mudou completamente a partir de 2019. A diretora da instituição, Ana Maria de Araújo Silva, conta que, até então, os problemas eram sistematizados e prejudicavam o desempenho de todos. “Não tinha praticamente nada de bom na escola. Faltavam quadros nas salas, as fechaduras tinham buracos, as paredes estavam com muita pichação”, revela.

De acordo com a diretora Ana Maria Silva, os serviços ainda estão sendo feitos: “Agora, estamos revitalizando a pintura de toda a escola para receber os alunos de braços abertos”

Atualmente, a realidade é outra. “Conseguimos revitalizar espaços importantes para os alunos”, diz Ana Maria, que atua na gestão do CEM 2 desde 2011. Com apoio da regional de ensino de Sobradinho, houve instalação de ar-condicionado e projetores multimídia em todas as salas de aula, reforma de três quadras poliesportivas, reconstrução de dois banheiros, revitalização da fachada e portaria, troca do mobiliário das salas de aula e da sala de coordenação, entre outras ações.

“Agora, estamos revitalizando a pintura de toda a escola para receber os alunos de braços abertos”, comenta a diretora do CEM 2. A instituição atende a cerca de 1,6 mil estudantes. “O feedback tem sido muito bom, tanto que a procura por vagas aumentou de forma considerável”, completa a gestora.

Na Escola Classe 15, agora os professores podem estacionar na área pavimentada com bloquetes, ao invés da “lama na chuva e poeira na seca”

Espaço de diversão e aprendizado

A criançada da Escola Classe 15 (EC 15) de Sobradinho não precisa mais estudar em salas escuras e sem ventilação. Isso porque as janelas foram trocadas por modelos que permitem maior arejamento do local e a entrada de luz solar.

Também foram instalados projetores multimídia em dez salas de aula e ar-condicionado em todas, além de um bebedouro no pátio. “Antes, só tínhamos um data show e estávamos sem bebedouro, que quebrou pelo tempo de uso mesmo. A quadra não era usada por estar depredada pelo tempo, já que é descoberta, e agora está reformada, com nova pintura e novos alambrados”, conta a diretora da instituição, Tânia Maria de Oliveira Santos.

A diretora Tania Maria Santos reforça: “São melhorias que chegam para todos: os pais sentem a qualidade da escola, os alunos estudam em condições melhores e nós, professores, temos um ambiente saudável para trabalhar”

O estacionamento também mudou: antes, os professores tinham que estacionar na terra. “Era lama na chuva e poeira na seca. Melhorou muito, porque agora está em bloquete”, afirma Tânia. “Também conseguimos uma nova geladeira e uma nova câmara de ar frio, para a conservação das verduras, que, sem o aparelho, estavam estragando, e 23 câmeras de segurança para vigiar a escola”, completa Tânia Maria.

Com 48 anos de existência, a instituição atende a 1.040 alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, incluindo alunos surdos e mudos. “São melhorias que chegam para todos: os pais sentem a qualidade da escola, os alunos estudam em condições melhores e nós, professores, temos um ambiente saudável para trabalhar”, afirma Tânia Maria.

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