Vídeo mostra golpistas atirando pedras em PMs: “Não abre, não. Avança”

Imagem gravada por um PM flagrou o momento em que bolsonaristas radicais atiraram pedras nos militares durante confronto em atos terroristas

Nathália Cardim

Material cedido ao Metrópoles

Um vídeo filmado por um policial militar que circula nas mídias sociais flagrou o momento em que manifestantes extremistas atiraram pedras em PMs durante confronto em atos terroristas em Brasília, no último domingo (8/1).

As imagens são fortes. Na filmagem é possível ouvir militares dizendo: “Muita pedra, muita pedra. Atirador, muita pedra”. Quando a tropa de choque do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) começa a avançar em direção aos bolsonaristas, outro policial que está a frente diz: “Não abre, não. Avança, avança”.

Também é possível ouvir os barulhos de bombas de efeito moral e das pedras e outros objetos batendo nos escudos e capacetes da equipe.

Nos últimos dias, desde o ataque de bolsonaristas aos prédios-sede dos Três Poderes que deixaram rastro de destruição, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), tem defendido a atuação da corporação.

“As instituições são maiores do que as pessoas. As pessoas falham. As instituições, jamais falham”, afirmou Celina durante evento do Governo do Distrito Federal (GDF), em Ceilândia, nessa quinta-feira (12/1).

“Quantas outras manifestações nós já tivemos no Distrito Federal e a Polícia Militar agiu, realmente controlando. Desde impeachment, à protestos. Quantas vezes a PMDF, PCDF e a Secretaria de Segurança Pública não falhou? Houve uma falha que não é institucional. Precisamos ressaltar isso”, acrescentou a governadora interina.

Papuda e Colmeia

Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) infomou, também nessa quinta-feira, que os detidos por participação nos atos terroristas, estão em áreas separadas dos demais internos do Centro de Detenção Provisória (CDP) 2, no Complexo Penitenciário da Papuda, e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

Antes de chegarem à Papuda e Colmeia, os presos ficaram na Academia Nacional da Polícia Federal, onde passaram por interrogatório.

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