Pedreiro que matou Luana é investigado pelo sumiço de outra garota
Segundo a polícia, pedreiro também era vizinho de outra menina desaparecida, em 2019. Semelhanças provocaram reabertura das investigações
Goiânia – Após a elucidação do caso envolvendo o desaparecimento da menina Luana Marcelo Alves, 12 anos, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) reabriu a investigação de um desaparecimento semelhante: o da estudante Thaís Lara da Silva, 13 (foto em destaque). De acordo com a corporação, o assassino confesso de Luana virou alvo na nova apuração.
O corpo de Luana foi encontrado na terça-feira (29/11), depois que ela desapareceu ao sair para comprar pão. O caso ocorreu no bairro Madre Germana II, em Goiânia, mesmo bairro em que Thaís sumiu, em 2019. À época, o homem acusado de matar Luana, Reidimar da Silva, 31 , também era vizinho da vítima e, de acordo com a polícia, estava em liberdade condicional após sair da cadeia por outro caso de estupro.
Thaís desapareceu em 2019, após sair sozinha no bairro Madre Germana II, em GoiâniaDivulgação/Polícia Civil
Reidimar Silva foi preso por matar a menina de 12 anosReprodução
Semelhanças
De acordo com a polícia, os casos apresentam diversas semelhanças, inclusive, as características das vítimas, relacionadas ao porte físico e à idade. No entanto, o corpo de Thaís Lara nunca foi encontrado. O caso será apurado pela delegada Ana Paula Machado.
Nos próximos dias, o Grupo de Investigação de Desaparecidos (GID) deve ouvir novas testemunhas e o próprio suspeito, o ajudante de pedreiro Reidimar. A polícia também não descarta a possibilidade de escavações na casa do pedreiro, onde o corpo de Luana foi encontrado.
Ainda de acordo com a corporação, as duas meninas não tinham o hábito de sair sem avisar às famílias, eram quietas e não tinham histórico de atos infracionais. A polícia aponta ainda para a semelhança de porte físico, idade e a forma do desaparecimento, já que ambas sumiram após saírem sozinhas nas ruas do mesmo bairro.
Entenda o caso
O corpo de Luana foi encontrado no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar. O homem confessou ter matado a vítima estrangulada. Antes de enterrar o corpo, ele ateou fogo e cimentou o local, dificultando a ação da polícia. Posteriormente, o acusado confessou ter estuprado a garota depois de matá-la.
A menina desapareceu no domingo (27/11), após ir a uma padaria nas proximidades de casa. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela, que têm uma distribuidora de bebidas, e faria o pagamento.