Mulher que morreu em fila da assistência social no DF estava doente e não podia trabalhar
Janaína Araújo tentava atendimento há oito dias, para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Vítima chegou a ser levada ao hospital por populares, mas não resistiu.
TV Globo
Janaína Araújo morreu em fila do Cras, no DF — Foto: Arquivo pessoal
A mulher de 44 anos que morreu enquanto aguardava atendimento na fila do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do Paranoá, no Distrito Federal, estava doente e não podia trabalhar. Por isso, Janaína Araújo tentava conseguir o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um auxílio de um salário mínimo pago a idosos e pessoas de baixa renda que têm algum tipo de deficiência.
A companheira de Janaína, que preferiu não se identificar, contou à da TV Globo que a mulher era hipertensa, obesa, sofria de síndrome do pânico, depressão e ansiedade. As duas viveram juntas por 10 anos.