Hermeto após operação: “Nunca houve rachadinha no meu gabinete”
Chefe de gabinete do deputado distrital foi alvo de operação policial que investiga a devolução de parte do salário de comissionados
Líder do governo na Câmara Legislativa (CLDF), o deputado distrital Hermeto (MDB) afirmou, nesta quarta-feira (3/8), que “nunca existiu rachadinha” no seu gabinete parlamentar. A prática consiste em coagir servidores comissionados a devolverem parte do salário recebido de dinheiro público.
Mais cedo, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão que mira o chefe de gabinete do parlamentar, Licérgio Souza, como desdobramento de uma investigação que corre sobre o caso desde 2019.
“Eu não soube da operação, que era sigilosa. [É] uma coisa requentada, ainda de 2019, quando o que acusa o meu chefe de gabinete é um policial militar que foi exonerado e, juntamente com minha ex-mulher, que tenta a todo custo me prejudicar. Nunca existiu rachadinha no meu gabinete. A raiva do acusador é que nunca nada foi encontrado. Retaliação e vingança tanto do policial quanto da minha ex-esposa”, afirmou Hermeto ao Metrópoles.
Operação
A investigação suspeita é de que o funcionário do parlamentar tenha participado de um suposto esquema de rachadinha. A operação alcançou, ainda, outros dois alvos que trabalharam no gabinete do distrital.
As denúncias do suposto esquema de rachadinha vieram à tona em 2019. Como o Metrópoles mostrou à época, segundo acusação feita pelos funcionários e entregue ao MPDFT, o chefe de gabinete seria responsável por recolher o dinheiro mensalmente em uma sala. Ainda de acordo com os servidores, a verba seria usada para a reforma do escritório de apoio do distrital, que fica na Candangolândia.