Ameaçada de extinção, borboleta é vista em Brumadinho após 10 anos
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O reencontro aconteceu durante as atividades de monitoramento de fauna realizadas pela equipe de biólogos da Vale. Que perfeição da natureza! A borboleta ribeirinha deu as caras novamente após 10 anos desaparecida. Ameaçada de extinção, essa lindeza foi vista agora em Brumadinho.
O reencontro aconteceu durante as atividades de monitoramento de fauna realizadas pela equipe de biólogos da Vale.
Como se fosse uma mensagem de esperança a todos nós, ela apareceu nas matas ciliares da Vale, na área em recuperação do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão.
A borboleta também figura na lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
Espécie é encontrada em apenas 3 lugares em todo o país
A borboleta ribeirinha é encontrada em apenas três localidades: Planaltina (DF), Serra da Canastra e Brumadinho, ambas em Minas.
Essas lindezas de asas escuras, com tênues detalhes rosados, vivem isoladas e em populações pequenas.
Infelizmente, o crescimento urbano e as atividades rurais afetaram seu habitat natural, levando a espécie a ficar em ameaça de extinção.
“Por isso, o programa de monitoramento que está sendo realizado pela Vale em parceria com especialistas acadêmicos é de extrema importância para gerar conhecimento científico e subsidiar projetos para recuperação e conservação das áreas impactadas pelo rompimento e áreas do entorno onde estão sendo registrados estes animais”, afirma a bióloga e especialista em borboletas da UFMG, Marina Beirão.
60 borboletas já foram encontradas e catalogadas
Quando um espécime é avistado, os biólogos realizam a captura com o auxílio de redes para a coleta.
Até o momento foram identificados cerca de 60 indivíduos, sendo que 56% eram machos e jovens. Esse dado é importante uma vez que cada fêmea pode acasalar mais de uma vez e com parceiros diferentes.
O registro das borboletas
Cada borboleta é registrada e recebe uma marcação utilizando uma caneta de tinta atóxica. Além disso são compilados dados como sexo, idade estimada e comprimento.
Após o registro fotográfico e o georreferenciamento elas são soltas no mesmo local da captura.
Todo o processo ajuda a entender o comportamento destes animais e estimar a distribuição da espécie ao longo da área.
Com informações de Estado de Minas Gerais