Lula teme ser assassinado durante a campanha

Foi o que ele admitiu em entrevista a uma rádio
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa nesta manhã de quinta-feira,10, no hotel Nobile Downtown, da reunião “Mulheres com Lula para reconstruir o Brasil”, organizada pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT e pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT). Foto: Fábio Vieira/MetrópolesFábio Vieira/MetrópolesFinalmente, caiu a ficha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele admitiu pela primeira vez o que tem ouvindo com insistência dos seus principais assessores: se não se cuidar, poderá ser alvo de um atentado durante a campanha eleitoral que se aproxima.

Em entrevista, ontem, à rádio Espinharas, da cidade de Patos, na Paraíba, ele foi lembrado pela apresentadora que em fevereiro último, o ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, disse que não duvida de que grupos radicais ligados a Bolsonaro possam tentar matá-lo.
Lula respondeu que não descartava a hipótese e aproveitou para relacionar Bolsonaro a milicianos que, “quem sabe?”, segundo ele, teriam sido os responsáveis pela execução no centro do Rio, em 2018, da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Em abril, Lula vai participar do seu primeiro ato público de campanha. Será em São Paulo, possivelmente na Avenida Paulista, e na companhia do seu candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin. Em seguida, começará a percorrer o país em atos públicos semelhantes.

O PT pretende montar um gigantesco esquema de segurança em torno dele e de Alckmin.

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