Terapia com capoeira pode reduzir depressão em idosos, diz especialista

Participantes de Capoterapia compareceram à audiência

07/11/2019

A Capoterapia, uma vertente da capoeira usada como exercício físico, melhora a autoestima e diminui a depressão entre os idosos. A afirmação é do Capoterapeuta Gilvan Alves de Andrade, que participou de uma audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara sobre o papel da prática no auxílio à saúde do idoso.
“O grande mal do século é a depressão.

A Capoterapia tem feito um trabalho extraordinário com essa questão. Só de tirar do sedentarismo é um benefício enorme – cria uma condição de socialização, tira o idoso de casa”, diz. Segundo ele, a atividade proporciona melhoria na saúde física e mental dos mais velhos.
A Organização Mundial da Saúde aponta que idosos ativos fisicamente apresentam taxas mais baixas de mortalidade, menos riscos de queda e melhoria na saúde óssea. Para esse grupo, a OMS recomenda a prática da atividade física nos momentos de lazer: durante a caminhada, natação, jardinagem e dança.
Maria Terezinha de Almeida, de 68 anos, mora em Santa Maria, cidade no entorno de Brasília, e comprova os benefícios da Capoterapia.
“A Capoterapia mudou a minha vida em todos os sentidos. Eu tinha fibromialgia, os médicos tiraram todos os remédios, não tomo mais. As dores do corpo, minha autoestima, melhorou tudo. Parece que abrem novos horizontes para a gente dar mais carinho, receber, abrir o coração para receber afeto.”
O deputado Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), presidente da Frente Parlamentar do Idoso, solicitou a audiência e defende projetos que valorizam a participação dos idosos nos diversos espaços sociais – no trabalho, no lazer e no cuidado com a saúde.
“A gente pôde ouvir o relato de muitas pessoas que, depois que começaram a praticar a Capoterapia, foram curadas das doenças. Nós queremos implementar isso no país todo. Mas, como um pontapé, é importante a gente ter um Dia Nacional em Prol da Capoterapia”, afirmou.
SUSA Capoterapia já foi regulamentada no Distrito Federal entre as práticas complementares de saúde oferecidas à população pelo SUS, e uma proposta (PLS 165/18) já em análise no Senado pretende estender essa regulamentação para todo o país.Fonte: Agência Câmara de Notícias

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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