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Em um dos casos, em Ceilândia, investigadores acreditam que óbito de recém-nascido foi acidental, após engasgo. Já no Recanto das Emas, PM diz que encontrou marcas de violência em criança de três anos, mas Polícia Civil refuta.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga duas mortes de crianças ocorridas em menos de 24 horas, na sexta-feira (18). Em um dos casos, em Ceilândia, os investigadores acreditam em óbito acidental. Já em outro, no Recanto das Emas, a Polícia Militar disse que encontrou possíveis marcas de violência, mas a Polícia Civil refuta a hipótese.
A primeira ocorrência foi registrada por volta do meio-dia, na QNP 32 de Ceilândia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o local e encontrou um recém-nascido, com aproximadamente um mês de idade, já sem sinais de vida.
Junto com o Corpo de Bombeiros, a equipe tentou reanimar o bebê por cerca de 30 minutos, mas não teve sucesso. A Polícia Civil foi acionada e, segundo o delegado Vander Braga, da 23ª Delegacia de Polícia, uma análise preliminar indica que a criança sufocou após se engasgar.
“Pegamos uma opinião preliminar com o médico legista da Polícia Civil, e ele deixou bem claro que há uma probabilidade muito grande de ter sido [morte] acidental. Todas as partes já foram ouvidas. A gente depende só do laudo definitivo para fazer a conclusão do inquérito”, afirmou.


Recanto das Emas

Já no Recanto das Emas, a PM foi acionada por uma equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Segundo a corporação, uma criança de 3 anos foi levada pela família ao local, por volta das 18h30. A mãe e o tio da criança disseram que ela tinha levado um choque elétrico.
No entanto, de acordo com a PM, ao analisar a vítima, o médico da UPA não encontrou sinais de choque elétrico, mas localizou possíveis marcas de violência. Na análise, também estranhou a cor da criança e suspeitou que ela tinha morrido há mais tempo. Por isso, chamou os militares.
A PM então levou a mãe, o tio da criança e um outro homem que mora com eles para prestarem depoimento na delegacia. O trio manteve a versão de que a vítima morreu por choque elétrico. O caso está sendo investigado pela 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas.
O delegado Pablo Aguiar, no entanto, diz não acreditar na hipótese de violência contra a criança. Segundo o investigador, a mãe dela estava extremamente emocionada durante o depoimento e ele rejeita qualquer tese de agressão.

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